— A dobra não é fim nem começo: é respiração. O ponto onde a tensão se acumula até romper o próprio silêncio.
Na progressão da criação, o número $2$ é mais que divisor: é o agente da dobra — o instante em que o fluxo se interrompe e prepara espaço para o surgimento do novo.
— O $1$ não se dobra. Ele atravessa. Na fratura deixada pelo $2$, o $1$ preenche o vazio com estabilidade primal, e desse preenchimento nasce o próximo primo.
A cada dobra, a tensão $ \Delta_\pi(x) = \pi(x) - 2\pi(x/2) $ pulsa — não como equação, mas como batimento vivo que move a Matriz Harmônica.
— Onde há dobra, há criação. Onde há criação, o 1 já esteve.